Preciso mudar a embalagem do meu produto para o mercado externo?
Essa é uma boa pergunta que a maioria dos nossos clientes nos fazem. E a resposta é simples: depende!
O primeiro questionamento que você tem que fazer é analisar se a embalagem do seu produto ajuda a vendê-lo. Isso normalmente ocorre quando o produto é vendido em prateleira para o consumidor final. Ou seja, o que vai chamar a atenção do cliente para que considere comprar o seu produto é o que você descreve na sua embalagem.

Informações sobre como funciona o produto, o que acompanha, quais os diferenciais, informações técnicas que sejam relevantes na escolha do cliente (como potência ou voltagem, por exemplo) são alguns dos itens importantes de constarem no pacote. Além disso, não podemos nunca nos esquecer de itens básicos como o nome do fabricante, CNPJ, a origem do produto e telefones de atendimento.
Em alguns casos, dependendo do país e do tipo do produto, outros dados deverão ser adicionados, como homologações ou registros nos país de destino, nome do importador e dados de contato dele, entre outros. É sempre importante saber a legislação do consumidor do país em que você vai vender para ver se ele pede alguma informação obrigatória. Não deixe de analisar também o layout da embalagem a fim de checar se está usando as palavras e as cores corretas. Em muitos países, podemos ter problema nesse aspecto!
Muito importante também citar a língua. Para nós, que lidamos com o mercado externo, parece óbvio que temos que colocar a embalagem do produto na língua do país de destino, mas muitos empresários brasileiros ainda tem a percepção que devem vender o produto lá fora tal qual eles vendem aqui no Brasil. E essa definitivamente não é a melhor forma. Alguns resolvem isso fazendo uma embalagem em três línguas (português/inglês/espanhol) e colocando todas as informações mandatórias que os países para os quais vendem solicitam.
Essa é uma forma de resolver o tema e diminuir custo. Um exemplo bem extremo com o qual lidamos diariamente aqui na CBW é a embalagem para vinhos. Cada país tem os dados específicos que devem constar no rótulo e contra-rótulo e, nós, como exportadores, temos que ter um grande cuidado com isso junto com o importador, pois um erro pode levar a importação a ficar parada na aduana com restrições. Em muitos casos, é solicitado até o tamanho da letra ou a posição de tal informação.
Por isso, é sempre importante conhecer o mercado de destino, quais as regulamentações de embalagem e relativa ao atendimento ao consumidor que devem ser atendidas, e se seu produto precisa desse tipo de adaptação. Muitos produtos que serão insumos não precisam ter toda essa preocupação de embalagem. Então, fique esperto e não deixe de analisar esse quesito quando for pensar em exportar para um novo país!!

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