Como me preparo para exportar?
Muitas empresas pensam que exportação é um bicho de sete cabeças e, de verdade, ele tem umas três, mas não é tão complicado quanto parece. Logicamente, precisa de um esforço inicial grande por parte da empresa e é, por isso, que a decisão de começar no processo de exportação deve ser estratégica e tomada pela diretoria, pois incorre em um trabalho de médio – longo prazo e com um investimento financeiro atrelado.

Tomada a decisão de ter a exportação também como foco, a empresa precisa se estruturar para isso, pois não tem pior situação que você se expor perante um cliente e não ter os materiais e informações necessárias para poder responder prontamente às solicitações. É nessa agilidade que você começa a ganhar o seu cliente e é nela que ele sente confiança de começar uma relação comercial com a sua empresa.
Um dos primeiros passos se refere aos materiais de divulgação que serão usados para mostrar a sua empresa. O seu catálogo deverá estar em língua estrangeira, preferencialmente inglês e espanhol. Atente para o fato de que se você focará outros mercados com outras línguas, poderá ter que fazer o seu catálogo também nessa outra língua.
Outro ponto importante é que o site da empresa realmente a represente. Informações sobre a história da empresa, em que mercados ela atua, clientes importantes que possam ser referencia no exterior também são muito válidos. Obviamente, o site também deverá estar em inglês e espanhol. Além disso, criar uma apresentação institucional contando sobre a empresa, atuação no mercado, objetivos para com o país em que deseja atuar auxilia ainda mais o seu cliente a conhecer a sua empresa. Esses são os materiais básicos, mas, em muitos casos, outros materiais serão necessários como: manuais técnicos, termos de garantia, desenhos técnicos, instruções de montagem/uso/manutenção; dependendo do segmento de atuação.
Depois dessa etapa, é extremamente importante construir de forma correta o preço deexportação. Ele deverá levar em conta os custos inerentes ao processo como custos dedespachante, alguns custos logísticos dependendo da condição comercial ofertada (incoterm), custos bancários para fechamento do câmbio (recebimento do dinheiro do exterior), etc. Também deverão ser avaliados itens como comissão para agentes, percentuais de investimento em marketing/vendas, garantia e outros fatores internos da empresa que possam afetar o custo considerando uma venda internacional.
Alguns impostos são eliminados na formação de preço de exportação e também deverá ser considerada a taxa da moeda estrangeira na conversão. Lembre-se, exceto para alguns países do Mercosul onde é possível vender em reais, em todos os outros casos a oferta da empresa deverá ser feita em moeda conversível internacionalmente, normalmente dólares ou euros.
Construindo essas duas etapas, você já estará preparado num nível básico para poder atender às solicitações de clientes que entrarem em contato com a sua empresa, mas o processo não para aí e isso é o que é o mais legal em estar inserido no mercado internacional. A empresa recebe tantos retornos por parte dos clientes que acaba sendo um desenvolvimento contínuo que traz muitos benefícios tanto para o mercado externo quanto para o interno. Exportação é um caminho sem volta para a empresa: você só evolui!

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